Olá, sejam bem vindos!

“Vivemos numa época perigosa. O homem domina natureza antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo.”

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Cuidado com os Dentes

Cuidado com os Dentes
Mantenha seus dentes limpos
Nossa primeira dentição é formada a partir dos seis meses de idade, com os dentes de leite. Esses vão nascendo aos poucos, até a criança ter 20 desses dentes provisórios.

Os pais devem cuidar da boca do bebê, fazendo sua higienização, mesmo sem dentes. Após o nascimento dessas estruturas, devem incentivar o filho a escová-las.

A partir dos quatro anos, os dentes de leite vão sendo trocados por dentes definitivos. A dentição adulta tem até 32 dentes.


Os dentes rasgam, trituram e misturam os alimentos com a saliva, para que eles sejam aproveitados pelo nosso organismo, para saciar a fome e fornecer nutrientes.

Devemos escovar os dentes ao acordar, após as refeições e antes de dormir, fazendo também o uso de fio dental. Com isso evitamos as cáries, as inflamações da gengiva e o mau hálito (bafo com mau cheiro).

Visitar um dentista também é importante, pois ele é o profissional que faz os tratamentos necessários, como limpeza profunda, aplicação de flúor, tratamento das cáries; e ensina como fazer a escovação correta.


Comer doce e beber refrigerante não é bom para os dentes, pois o açúcar desses alimentos fica armazenado na boca, atraindo as bactérias. Essas bactérias, ao se alimentarem dos resíduos que estão nos dentes, liberam substâncias capazes de corroer os dentes, ou seja: formar buracos neles. Tais buracos são chamados de cáries.
Ter cárie é muito ruim, pois o dente cariado dói, nos incomoda muito e pode ser completamente destruído. Por isso, nunca se esqueça dos cuidados que deve ter com os dentes!


Curiosidade:


A primeira escova de dentes que temos notícias foi feita pelos egípcios, há mais de 5000 anos. Ela era um ramo de planta desfiado, e suas fibras eram esfregadas contra os dentes. A escova de dentes com cerdas de náilon, tal como conhecemos, foi criada nos Estados Unidos, em 1938.

Por Jussara de Barros, pedagoga
E Mariana Araguaia, bióloga especialista em Educação Ambiental
Equipe Escola Kids

Como cuidar do meio ambiente

Como cuidar do meio ambiente
Cuidar do meio ambiente é cuidar da Terra
Meio ambiente, segundo o dicionário Míni Aurélio, significa o conjunto de condições e influências naturais que cercam um ser vivo ou uma comunidade, e que agem sobre ele(s). Assim, o meio ambiente envolve não somente plantas, animais e paisagens bonitos; mas todos os seres vivos e os ambientes em que eles vivem.
Considerando o que foi dito, e sabendo da relação existente entre todos os seres vivos e não vivos, é importante respeitar o meio ambiente.
Algumas dicas:
- Evitar o consumo exagerado, ou seja: não usar ou desperdiçar aquilo que não é necessário. Em primeiro lugar, porque tudo o que consumimos, de forma direta ou indireta, vem de recursos da natureza, e alguns não se renovam. Em segundo lugar, porque o consumo produz lixo e, como sabemos, alguns materiais demoram para se decompor.
Mais sério ainda é o desperdício de alimentos, jogados fora ao mesmo tempo em que inúmeras pessoas morrem de fome. Tal tipo de lixo forma uma substância líquida chamada chorume, que pode penetrar na água subterrânea, contaminando-a. Além disso, por se tratar de restos de comida, esse material atrai animais que podem provocar doenças, como ratos e baratas. Considerando que muitas pessoas têm contato direto com o lixo, o resultado não é nada legal.
Evitar o desperdício é uma forma de cuidar do meio ambiente.
Evitar o desperdício é uma forma de cuidar do meio ambiente.
Desligar o chuveiro enquanto ensaboa o corpo, e a torneira da pia enquanto escova os dentes; e apagar a luz ao sair de um cômodo; também são excelentes atitudes.
- Reaproveitar materiais. Isso porque, como foi dito, tudo o que consumimos utiliza recursos da natureza. Assim, ao invés de comprar algo novo, reutilizando o que temos, estamos poupando o meio ambiente.
Você enjoou daquele brinquedo que ainda está em boas condições de uso? Que tal trocar com seu colega, por outro, ao invés de comprar algo novo? Quanto ao papel de desenho, não seria bacana utilizar os dois lados da folha, antes de pegar uma nova?
Reaproveitar é outra forma de cuidar do meio ambiente.
Reaproveitar é outra forma de cuidar do meio ambiente.
- Direcionar o lixo de forma correta. Você já viu o quanto fica feio o local em que estamos, quando ele está cheio de lixo? Pois é, além de atrapalhar o visual, o lixo lançado em lugar incorreto pode provocar diversos problemas, além dos que foram apontados no item anterior: o entupimento de bueiros, por exemplo. Tal fato faz com que, durante as chuvas, a água não escoe direito. O resultado? Inundações, transbordamento de rios (inclusive os poluídos), doenças, etc.
- Depois de considerar isso tudo, reciclar. Reciclar é um gesto muito legal que uma pessoa pode fazer pelo meio ambiente. No entanto, para reciclar materiais, as indústrias também precisam de muita matéria-prima da natureza. Assim sendo, é importante, primeiramente, evitar o consumo exagerado e o desperdício e reaproveitar o que podemos para, depois, considerar a reciclagem.
Para que um material seja reciclado, é bom que ele seja separado em local adequado. Na sua casa, por exemplo, você pode reservar um cantinho para separar o papel; e reaproveitar uma caixa de papelão para separar os outros materiais recicláveis, como plástico, vidro e alumínio (lavados, para impedir a proliferação de animais transmissores de doenças). Depois disso, tais materiais podem ser doados a um catador, alguma instituição beneficente ou, caso sua cidade tenha, ao serviço de reciclagem local. Entregar para catadores é uma alternativa legal porque permite que tais pessoas deixem de trabalhar nos lixões, tendo uma vida um pouco mais digna, já que não estarão mais expostas a um grande número de doenças e possibilidades de acidentes.
Curiosidade:
Você sabia que conservação e preservação são expressões diferentes?
- Preservar significa deixar um local intocável, sem muitas alterações.
- Conservar significa utilizar o que temos, mas de forma racional, dando tempo para a natureza se recompor.
Cuidar do meio ambiente, tal como conversamos neste texto, está mais relacionado a conservar. Isso porque, como falamos, o consumo requer o uso da natureza e, desta forma, não há como deixá-la intocável.
Nesse contexto, surgiu uma expressão: desenvolvimento sustentável, que significa a utilização dos recursos naturais sem comprometer quem vive hoje, nem as próximas gerações de seres vivos que habitarão nosso planeta Terra.

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Escola Kids

Como é fabricado o papel?


Como é fabricado o papel?
Você já parou pra pensar em como o papel é feito?

Você sabe de onde vem o papel em que nós escrevemos e desenhamos?
Ele é feito a partir da madeira de uma árvore chamada eucalipto. Todas as árvores possuem em suas células uma substância chamada de celulose – é a partir dela que o papel é fabricado. O eucalipto é cortado e levado para a indústria, onde sua madeira será cortada, descascada e picada.
O papel é feito a partir da celulose do eucalipto
O papel é feito a partir da celulose do eucalipto
Depois de picadinhos, os pedacinhos de madeira são colocados em um grande tanque para cozinhar. Junto com os pedacinhos de madeira são colocadas algumas substâncias químicas. Depois de algumas horas cozinhando, tem-se uma pasta de celulose. Essa pasta passa por um processo de lavagem para retirar as substâncias químicas e as impurezas.
Após retirar todas as substâncias químicas e as impurezas da pasta de celulose, ela é levada para uma máquina chamada mesa plana, que irá transformar essa pasta de celulose em uma folha contínua e lisa sobre uma grande esteira rolante.
A grande folha, movida pela esteira rolante, passa por rolos que irão prensar, retirar o excesso de água, compactar e alisar o papel. Depois desse processo, a grande folha de papel passa por um equipamento chamado de enroladeira, onde ela será enrolada.
O papel é enrolado, formando grandes rolos de papel
O papel é enrolado, formando grandes rolos de papel
Depois de enrolado, o papel passa por bobinas que irão cortá-lo seguindo padrões de tamanho e gramatura. Depois, as máquinas empacotadeiras separam a quantidade de folhas em cada pacote, e colocam cada pacote em caixas.
Posteriormente, as caixas serão levadas para livrarias, papelarias, lojas de informática e supermercados, onde serão comercializadas.
Depois de pronto, o papel é colocado em pacotes e passa a ser chamado de resma
Depois de pronto, o papel é colocado em pacotes e passa a ser chamado de resma

Paula Louredo
Graduada em Biologia
Ar
Podemos sentir o ar quando ele está em movimento.
 
O AR

Aquela substância que atravessa nossas narinas quando respiramos se chama ar.

O ar não pode ser tocado, e geralmente não apresenta cor, cheiro, nem gosto. Ele é formado por diversos gases. O gás nitrogênio é o que se apresenta em maiores quantidades; depois, temos o gás oxigênio e o gás carbônico.

Os principais gases encontrados no ar.
Os principais gases encontrados no ar.

Além dessas substâncias e de outras, que estão em menor quantidade, o ar também apresenta gotículas de água, poeira, e até mesmo partículas de vírus, bactérias e outros micro-organismos.

Quando respiramos, nosso nariz filtra as partículas e micro-organismos que podem fazer mal ao nosso corpo. Eles, quando se juntam ao muco ali produzido, formam a famosa meleca de nariz.


Quando respiramos, esse ar vai para os pulmões, retirando dali o gás oxigênio, essencial para a nossa sobrevivência (inspiração). Depois, também pela respiração, nosso corpo libera gás carbônico e outros componentes do ar que não foram utilizados (expiração).

A entrada e saída do ar.
A entrada e saída do ar.

O ar também é importante por vários outros motivos. Graças a ele:

- Quando em movimento, podemos ter uma sensação agradável de frescor;
- Podemos falar, já que os sons são formados pelo contato do ar com as pregas vocais;
- Os ventos permitem a dispersão de sementes;
- Pode ocorrer a queima, por exemplo, de uma vela (coloque uma vela acesa em um recipiente fechado e observe o que ocorrerá em pouco tempo, como na imagem);
- As chuvas podem ser distribuídas;
- Velejadores podem velejar sem precisar de remos ou motor;
- Podemos encher bolas, pneus, boias e balões.

Sem ar, acaba o oxigênio, e a vela se apaga.
Sem ar, acaba o oxigênio, e a vela se apaga.

Quando a qualidade do ar não está boa, podemos desenvolver problemas de saúde. As doenças provocadas pelos micro-organismos são um exemplo. Nesse caso, elas geralmente ocorrem quando esses seres vivos não foram filtrados pelo nariz, ou foram para dentro do corpo pela boca. A fumaça liberada por carros e indústrias também podem provocar problemas, como alergias e intoxicação.

Por esses motivos é que merecemos um ar de qualidade!

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe EScola Kids
Os recursos naturais são aqueles que compõem a formação dos lugares, sem a intervenção do homem, e garantem a vida na Terra - a luz do Sol e o calor, a água, o solo, o ar, os animais e as plantas.

Através do SOL recebemos luz e calor, pois esse astro está próximo da Terra e os raios emitidos podem nos alcançar. Essa luz, ao atingir a Terra, fornece calor para os seres vivos e não vivos.

A Terra gira em torno do seu próprio eixo (movimento de rotação) num período de 24 horas, fato que proporciona a existência dos dias e das noites, pois durante esse movimento, parte da superfície da Terra está direcionada para o Sol (dia) e a outra parte não recebe a luz solar (noite).

Sem o Sol, a Terra não seria iluminada e seria muito fria, talvez nem existisse vida em nosso planeta.
A ÁGUA é muito importante para a vida no planeta, pois ela ocupa a maior parte da superfície da Terra.

Mas nem toda água é doce e pronta para o consumo humano. Pelo contrário, a maior quantidade de água do planeta é salgada, vinda dos mares e oceanos.

Se fizéssemos uma representação da quantidade de água doce e salgada no planeta, ficaria assim:

Azul (Água doce) - Verde (Água salgada) 
Hoje em dia, o abastecimento da água do planeta está comprometido, em razão da poluição causada pelo homem. Todos os dias grandes quantidades de lixos, esgotos e produtos químicos são jogados nos rios e mares, poluindo as águas.
Se não criarmos consciência de que a natureza precisa ser respeitada, há o risco de não termos mais água no planeta.
O AR é um recurso natural composto de diferentes gases, como o oxigênio; é essencial para a vida, pois precisamos dele para respirar, abastecendo nosso corpo das quantidades necessárias para o seu funcionamento.

As grandes quantidades de poluição, causadas pelo homem, também tem prejudicado a qualidade do ar que respiramos. Por isso é comum vermos pessoas com problemas respiratórios.

As indústrias são bastante responsáveis pela poluição do ar, assim como as queimadas e o aumento de automóveis que circulam pelas cidades.

O SOLO é a parte da superfície terrestre em que vivemos, é o chão onde pisamos. Através do Solo podemos cultivar materiais necessários para a sobrevivência humana, como os alimentos.

O Solo bom, em perfeito estado de conservação, abriga espécies animais, como as minhocas, os tatus, etc.

Quando o Solo é destruído, os ventos e as chuvas arrastam seus componentes para outros locais, causando a erosão ou grandes buracos. Dessa forma, o Solo fica desprotegido, desmatado, existindo pouca possibilidade de abrigar plantas maiores.
OS SERES VIVOS também são recursos da natureza.
Para se conservar os recursos naturais, devemos manter algumas atitudes de proteção a eles, como:

- não poluir os ambientes naturais, evitando jogar lixo pelas ruas, estradas, lagos, rios e mares;
- não derrubar árvores;
- fazer menor uso de automóveis, procurando andar a pé, de bicicleta ou em transportes públicos;
- não matar seres vivos, etc.
Por Jussara de Barros
Pedagoga
Equipe Escola Kids
Os recursos naturais são aqueles que compõem a formação dos lugares, sem a intervenção do homem, e garantem a vida na Terra - a luz do Sol e o calor, a água, o solo, o ar, os animais e as plantas.

Através do SOL recebemos luz e calor, pois esse astro está próximo da Terra e os raios emitidos podem nos alcançar. Essa luz, ao atingir a Terra, fornece calor para os seres vivos e não vivos.

A Terra gira em torno do seu próprio eixo (movimento de rotação) num período de 24 horas, fato que proporciona a existência dos dias e das noites, pois durante esse movimento, parte da superfície da Terra está direcionada para o Sol (dia) e a outra parte não recebe a luz solar (noite).

Sem o Sol, a Terra não seria iluminada e seria muito fria, talvez nem existisse vida em nosso planeta.
A ÁGUA é muito importante para a vida no planeta, pois ela ocupa a maior parte da superfície da Terra.

Mas nem toda água é doce e pronta para o consumo humano. Pelo contrário, a maior quantidade de água do planeta é salgada, vinda dos mares e oceanos.

Se fizéssemos uma representação da quantidade de água doce e salgada no planeta, ficaria assim:

Azul (Água doce) - Verde (Água salgada) 
Hoje em dia, o abastecimento da água do planeta está comprometido, em razão da poluição causada pelo homem. Todos os dias grandes quantidades de lixos, esgotos e produtos químicos são jogados nos rios e mares, poluindo as águas.
Se não criarmos consciência de que a natureza precisa ser respeitada, há o risco de não termos mais água no planeta.
O AR é um recurso natural composto de diferentes gases, como o oxigênio; é essencial para a vida, pois precisamos dele para respirar, abastecendo nosso corpo das quantidades necessárias para o seu funcionamento.

As grandes quantidades de poluição, causadas pelo homem, também tem prejudicado a qualidade do ar que respiramos. Por isso é comum vermos pessoas com problemas respiratórios.

As indústrias são bastante responsáveis pela poluição do ar, assim como as queimadas e o aumento de automóveis que circulam pelas cidades.

O SOLO é a parte da superfície terrestre em que vivemos, é o chão onde pisamos. Através do Solo podemos cultivar materiais necessários para a sobrevivência humana, como os alimentos.

O Solo bom, em perfeito estado de conservação, abriga espécies animais, como as minhocas, os tatus, etc.

Quando o Solo é destruído, os ventos e as chuvas arrastam seus componentes para outros locais, causando a erosão ou grandes buracos. Dessa forma, o Solo fica desprotegido, desmatado, existindo pouca possibilidade de abrigar plantas maiores.
OS SERES VIVOS também são recursos da natureza.
Para se conservar os recursos naturais, devemos manter algumas atitudes de proteção a eles, como:

- não poluir os ambientes naturais, evitando jogar lixo pelas ruas, estradas, lagos, rios e mares;
- não derrubar árvores;
- fazer menor uso de automóveis, procurando andar a pé, de bicicleta ou em transportes públicos;
- não matar seres vivos, etc.
Por Jussara de Barros
Pedagoga
Equipe Escola Kids

quinta-feira, 29 de março de 2012

CORPO HUMANO- 8º ANO

Níveis de Organização do Corpo Humano

No nosso corpo, existem muitos tipos de células, com diferentes formas e funções. As células estão organizadas em grupos, que “trabalhando” de maneira integrada, desempenham, juntos, uma determinada função. Esses grupos de células são os tecidos.
Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.

Tecido epitelial
As células do tecido epitelial ficam muito próximas umas das outras e quase não há substâncias preenchendo espaço entre elas. Esse tipo de tecido tem como principal função revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada mais externa da pele, e internamente, reveste órgãos como a boca e o estômago.
O tecido epitelial também forma as glândulas – estruturas compostas de uma ou mais células que fabricam, no nosso corpo, certos tipos de substâncias como hormônios, sucos digestivos, lágrima e suor.




Tecido conjuntivo
As células do tecido conjuntivo são afastadas umas das outras, e o espaço entre elas é preenchido pela substância intercelular. A principal função do tecido conjuntivo é unir e sustentar os órgãos do corpo.
Esse tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares que possuem características próprias. Por essa razão, ele é subdividido em outros tipos de tecidos. São eles: tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, tecido sanguíneo.

O tecido adiposo é formado por adipócitos, isto é, células que armazenam gordura. Esse tecido encontra-se abaixo da pele, formando o panículo adiposo, e também está disposto em volta de alguns órgãos. As funções desse tecido são: fornecer energia para o corpo; atuar como isolante térmico, diminuindo a perda de calor do corpo para o ambiente; oferecer proteção contra choques mecânicos (pancadas, por exemplo).



Imagem de microscópio óptico de tecido adiposo. Note que as linhas são as delimitações das células e os pontos roxos são os núcleos dos adipócitos. A parte clara, parecendo um espaço vazio, é a parte da célula composta de gordura.

Tecido conjuntivo

Tecido cartilaginoso forma as cartilagens do nariz, da orelha, da traquéia e está presente nas articulações da maioria dos ossos. É um tecido resistente, mas flexível.
Nariz e orelha são formados por cartilagem.
Células cartilagíneas vista ao microscópio óptico.
O tecido ósseo forma os ossos. A sua rigidez (dureza) deve-se à impregnação de sais de cálcio na substância intercelular.
O esqueleto humano é uma estrutura articulada, formada por 206 ossos. Apesar de os ossos serem rígidos, o esqueleto é flexível, permitindo amplos movimentos ao corpo graças a ação muscular.
O tecido sangüíneo constitui o sangue, tecido líquido. É formado por diferentes tipos de células como:
  • os glóbulos vermelhos ou hemácias, que transportam oxigênio;
  • os glóbulos brancos ou leucócitos, que atuam na defesa do corpo contra microrganismos invasores;
  • fragmentos (pedaços) de células, como é o caso das plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.
A substância intercelular do tecido sanguíneo é o plasma, constituído principalmente por água, responsável pelo transporte de nutrientes e de outras substâncias para todas as células.

Componentes do sangue visto em microscópio eletrônico. As células vermelhas são os glóbulos vermelhos e a branca o glóbulo branco. 

Tecido muscular

As células do tecido muscular são denominadas fibras musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar. A essa propriedade chamamos contratilidade. Essas células têm o formato alongado e promovem a contração muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo.
O tecido muscular pode ser de três tipos: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular estriado cardíaco.

Tipos de tecidos musculares. Os pontos roxos são os núcleos das células musculares.

O tecido muscular liso apresenta uma contração lenta e involuntária, ou seja, não depende da vontade do indivíduo. Forma a musculatura dos órgãos internos, como a bexiga, estômago, intestino e vasos sangüíneos.
O tecido muscular estriado esquelético apresenta uma contração rápida e voluntária. Está ligado aos ossos e atua na movimentação do corpo.


Observe os inúmeros músculos que formam o nosso corpo.


Tecido nervoso

As células do tecido nervoso são denominadas neurônios, que são capazes de receber estímulos e conduzir a informação para outras células através do impulso nervoso.
Os neurônios têm forma estrelada e são células especializadas. Além deles, o tecido nervoso também apresenta outros tipos de células, como as células da glia, cuja função é nutrir, sustentar e proteger os neurônios. O tecido é encontrado nos órgãos do sistema nervoso como o cérebro e a medula espinhal.

Órgãos

Os tecidos também se agrupam em nosso organismo. Um agrupamento de tecidos que interagem forma um órgão.
O estômago, por exemplo, é um órgão do corpo humano. Nele podemos reconhecer presença do tecido epitelial e do muscular, entre outros.

Esquema mostrando os diversos órgãos do nosso corpo.


Sistemas
Vários órgãos interagem no corpo humano, desempenhando determinada função no organismo. Esse conjunto de órgãos associados forma um sistema.
O sistema digestório humano, por exemplo, atua no processo de aproveitamento dos alimentos ingeridos. Esse sistema é formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Além desses órgãos, o sistema digestório humano compreende glândulas anexas, como as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado. Os sistemas funcionam de maneira integrada, e essa integração é fundamental para manter a saúde do organismo como um todo e, consequentemente, a vida.

Esquema do sistema respiratório.


Resumindo
No nosso corpo é possível identificar diferentes níveis de organização que atuam nos processos vitais. Podemos resumir essa organização por meio do seguinte esquema:
 
Células -------> à tecidos -------> à órgãos -------> à sistemas -------> à organismo


O Sistema Genital

Mudanças no corpo
A descoberta do sexo acontece com a descoberta do corpo. Moças e rapazes costumam acompanhar atentamente as mudanças que ocorrem nos seus órgãos sexuais externos. Essas mudanças são provocadas pela ação de hormônios.
As características sexuais primárias, visíveis nos órgãos genitais, são determinadas geneticamente e estão presentes desde o nascimento, tanto no homem como na mulher.

O corpo masculino
As principais modificações visíveis no corpo masculino ao longo da adolescência estão descritas abaixo.
Os testículos (dentro do saco escrotal) crescem primeiro e, pouco tempo depois, o pênis. Na puberdade, os pêlos surgem em diversos locais: no rosto, nas axilas, no peito e nas áreas próximas aos testículos. A voz também sofre mudanças.
Esse conjunto de características que se definem na puberdade, em conseqüência da ação hormonal, recebe o nome de características sexuais secundárias. Estas, porém, não obedecem a padrões rígidos. Adolescentes de mesma idade podem apresentar diferenças significativas em relação à estatura do corpo, quantidade de pêlos, tamanho do pênis, timbre de voz etc. O grupo étnico a que pertence o indivíduo, a herança genética, hábitos alimentares, problemas de saúde, dentre outros fatores, são responsáveis por essas diferenças.
Assim, colegas de mesma idade que a sua podem ser mais altos ou mais baixos que você ou terem a voz mais ou menos grave que a sua, por exemplo. Isto não deve preocupá-lo. As pessoas são diferentes e apresentam ritmos desiguais de desenvolvimento do corpo. É importante gostar de você, aprendendo a cuidar e valorizar o seu próprio corpo.
Veja as principais modificações visíveis no corpo masculino, ao longo do tempo.
Os rapazes possuem uma pequena quantidade de hormônios sexuais femininos, as garotas, uma pequena quantidade de hormônios sexuais masculinos. Na puberdade, às vezes, um pequeno desequilíbrio na quantidade desses hormônios pode provocar um ligeiro crescimento das mamas nos rapazes ou pêlos em excesso nas garotas. Em geral, isso desaparece com o tempo, mas, se persistir, o mais aconselhável é procurar orientação médica.
Na região genital, encontramos o pênis e o saco escrotal.
Pênis e a Ejaculação – O pênis é um órgão de forma cilíndrica e constituído principalmente por tecido erétil, ou seja, que tem capacidade de se erguer. Com a excitação sexual, esse tecido e banhado e preenchido por maior quantidade de sangue, o que torna o pênis ereto e rígido. Na ponta do pênis, há a glande (a “cabeça”), que pode estar coberta pelo prepúcio.
Na glande, há o orifício da uretra, canal que no corpo masculino se comunica tanto com o sistema urinário quanto com o sistema reprodutor. O tamanho do pênis varia entre os homens e não tem relação biológica com fertilidade e nem com potência sexual.

Quando o homem é estimulado, como ocorre numa relação sexual, culmina com o esperma sendo lançado para fora do corpo masculino sob a forma de jatos. Esse fenômeno chama-se ejaculação.
O esperma é ejaculado através da uretra, por onde a urina também é eliminada. Durante uma ejaculação normal são expelidos de 2 a 4 mililitros de esperma; cada mililitro contém aproximadamente 100 milhões de espermatozóides

Saco escrotal
Os espermatozóides, gameta sexual masculino, são produzidos nos testículos. Os testículos ficam no saco escrotal, que tem aparência flácida e um pouco enrugada. É importante eles se localizarem fora do abdome, pois os espermatozóides são produzidos em uma temperatura mais baixa do que a do restante do corpo.
Nos dias frios ou durante um banho frio, o saco escrotal se encolhe, favorecendo o aquecimento dos testículos. O uso de cueca apertada pode causar infertilidade temporária, decorrente do aquecimento excessivo que provoca nos testículos.



Testículos
Os testículos são glândulas sexuais masculinas. São formadas por tubos finos e enovelados, chamados túbulos seminíferos. Diferentemente do que ocorre com as garotas, que já nascem com “estoque” de gametas (óvulos) “prontos” no corpo, é na puberdade, sob ação dos hormônios, que se inicia no corpo masculino a produção de gametas (os espermatozóides) nos testículos.
A produção de espermatozóides começa na puberdade, por volta dos 12 ou 13 anos de idade e vai até o fim da vida. Cada espermatozóide é formado basicamente de três partes: cabeça, colo e cauda com flagelo.
Os testículos produzem também o hormônio sexual masculino, chamado testosterona. O hormônio testosterona estimula o aparecimento das características sexuais secundárias masculinas: pêlos no rosto e no restante do corpo, modificações na voz etc.


Epidídimos
Os espermatozóides que acabam de ser formados ficam armazenados no epidídimo, um outro enovelado de túbulos localizados sobre os testículos. Os epidídimos são dois órgãos formados por tubos enovelados, cada um localizado junto a um testículo. Reveja o esquema do sistema genital masculino e observe a localização dos epidídimos.
Os espermatozóides podem ficar armazenados nesses tubos por aproximadamente uma a três semanas, até que a maturação seja completada. Isso aumenta a sua mobilidade.
Os espermatozóides passam do epidídimo para um tubo com parede muscular chamado ducto deferente. De cada epidídimo parte um ducto deferente. Posteriormente e sob a bexiga urinária, cada ducto deferente se une ao canal da glândula seminal do mesmo lado e forma um tubo único, chamado ducto ejaculatório. Os ductos ejaculatórios lançam os espermatozóides num outro canal – a uretra. A uretra é um tubo que se inicia na bexiga urinária, percorre o interior do pênis e se abre no meio externo.

Glândulas Seminais e Próstata
As glândulas seminais são duas glândulas em forma de bolsa. Elas produzem um líquido denso que nutre os espermatozóides e aumenta a sua mobilidade.
A próstata é uma glândula produtora de um líquido de aspecto leitoso. Esse líquido é leitoso e neutraliza a acidez de restos de urina na uretra e, numa relação sexual, a acidez natural da vagina, protegendo assim os espermatozóides.
Em sua “viagem” até a uretra, os espermatozóides recebem os líquidos produzidos pelas glândulas seminais e pela próstata. Ao passar pela uretra, os espermatozóides recebem também um líquido lubrificante produzidos pelas glândulas bulbouretrais.
Ao conjunto formado pelos espermatozóides e os líquidos produzidos pelas glândulas seminais, pela próstata e pelas glândulas bulbouretrais dá-se o nome de esperma ou sêmen.

O corpo feminino

Observe a figura abaixo que mostra a passagem da adolescente para a mulher adulta. Algumas das mudanças dessa passagem são o aumento dos seios e o aparecimento de pêlos pubianos e pêlos nas axilas. Essas são algumas das características sexuais secundárias femininas.
Antes de falarmos do interior do corpo feminino, vamos conversar sobre a parte externa, por meio da qual a mulher recebe estímulos e se relaciona com o meio ambiente.
Para a mulher, conhecer o próprio corpo é fundamental para ajudar a mantê-lo saudável. O ginecologista (médico especializado em órgãos reprodutores femininos) pode esclarecer dúvidas caso seja notado alguma alteração que cause estranheza.


Monte de Vênus ou púbis
É a área triangular acima da vulva e na qual aparecem pêlos, a partir da puberdade.

Vulva
Nessa região, estão os pequenos e grandes lábios, que são dobras de pele muito sensíveis. Entre os pequenos lábios, há o clitóris, pequenina estrutura do tamanho aproximado de uma ervilha e, que em geral, provoca grandes sensações de prazer, quando estimulado.
                                                                                                
Abertura da vagina
A abertura da vagina leva aos órgãos sexuais internos. Essa abertura é parcialmente bloqueada, na maioria das garotas virgens, por uma fina membrana chamada hímen, que, geralmente, é rompido na primeira relação sexual com a penetração do pênis. O hímen tem uma abertura por onde ocorre a saída do sangue menstrual.

Uretra
O orifício da uretra é por onde sai a urina; não conduz a nenhum órgão sexual interno.
Ânus
O ânus é o orifício por onde saem as fezes; é a saída da tubo digestório. Também não tem ligação com órgãos sexuais internos.
Períneo
Entre o ânus e a vulva, na entrada da vagina, existe uma região chamada períneo. No homem, o períneo localiza-se entre o saco escrotal e o ânus.
Na hora do parto, muitas vezes é necessário fazer um pequeno corte no períneo, para que a cabeça do bebê não lacere (corte) os músculos dessa região. Isso é importante para proteger a mãe, pois lesões extensas no períneo farão com que ela, no futuro, possa sofrer de “queda de bexiga” e perda da capacidade de controlar a retenção da urina. Após o nascimento do bebê, o médico faz a sutura (dá pontos com linha e agulha cirúrgica) do períneo. O procedimento é feito com anestesia local.


O corpo feminino por dentro

Vagina
É o canal que liga a vulva até o útero.

Útero
É um órgão oco, constituído por tecido muscular, com grande elasticidade, que tem forma e tamanho semelhantes aos de uma pêra. Em caso de gravidez, o útero está preparado para alojar o embrião até o nascimento.

Ovários
Os ovários são as glândulas sexuais femininas, nas quais, desde o nascimento da menina – ficam armazenados aproximadamente 400 mil gametas femininos.
Essas células sexuais são chamadas óvulos. Elas contém a metade do material genético necessário ao desenvolvimento de um bebê. Os óvulos que existem nos ovários das meninas são imaturos. Os hormônios sexuais são responsáveis pelo amadurecimento e pela liberação desses óvulos.

Tubas uterinas
São dois tubos delgados que ligam os ovários ao útero. Revestindo esses tubos internamente, existem células com cílios que favorecem o deslocamento do óvulo até a cavidade uterina.

Os seios
O desenvolvimento dos seios ocorre na puberdade e nem sempre acontece de forma idêntica, às vezes, um seio é ligeiramente maior do que o outro. O tamanho do seio varia de uma mulher para outra. Do mesmo modo que acontece com o nariz, com as mãos ou com os pés, que não são de tamanho igual em todas as pessoas, nem mesmo no caso de irmãos.
O seio é formado por um tecido gorduroso e por pequenas glândulas chamadas glândulas mamárias. Essas glândulas são ligadas ao mamilo (bico) por canais, através dos quais o leite passa durante a amamentação. O mamilo, em geral, é muito sensível ao toque.
O desenvolvimento dos seios e de outras formas do corpo das meninas, como a cintura mais fina , os quadris arredondados, depende de quando e quanto hormônio sexual é produzido pelo corpo dela, ou seja, pelos ovários.
Algumas meninas começam a produzir mais hormônios sexuais mais cedo do que outras. Por isso, além de ficarem menstruadas primeiro, determinadas garotas desenvolvem o “corpo de mulher” mais precocemente que outras.
Outro fator importante a considerar é a hereditariedade, os traços físicos herdados dos pais, avós etc. Numa família na qual as mulheres possuem seios pouco desenvolvidos, é bem provável que as meninas venham a ter, também, seios pequenos.
Ninguém melhor do que o médico para dizer se o desenvolvimento dos seios e dos demais sinais de maturação do corpo está de acordo com o previsto para a idade da garota.
 
 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/reproducao.php
FONTE:

CÉLULAS - 1º MÓDULO - EJA MÉDIO

As Células Constituem os Seres Vivos

Os seres vivos diferem da matéria bruta porque são constituídos de células. Os vírus são seres que não possuem células, mas são capazes de se reproduzir e sofrer alterações no seu material genético. Esse é um dos motivos pelos quais ainda se discute se eles são ou não seres vivos.
A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão, afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução.
Cada célula do nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma atividade "comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida.
As células que formam o organismo da maioria dos seres vivos apresentam uma membrana envolvendo o seu núcleo, por isso, são chamadas de células eucariotas. A célula eucariota é constituída de membrana celular, citoplasma e núcleo.


Nestas figuras você pode comparar uma célula humana (animal) com uma célula vegetal. A célula vegetal possui parede celular e pode conter cloroplastos, duas estruturas que a célula animal não tem. Por outro lado, a célula vegetal não possui centríolos e geralmente não possui lisossomos, duas estruturas existentes em uma célula animal.


A membrana plasmática
A membrana plasmática é uma película muito fina, delicada e elástica, que envolve o conteúdo da célula. Mais do que um simples envoltório, essa membrana tem participação marcante na vida celular, regulando a passagem e a troca de substancias entre a célula e o meio em que ela se encontra.
 
Muitas substâncias entram e saem das células de forma passiva. Isso significa que tais substâncias se deslocam livremente, sem que a célula precise gastar energia. É o caso do gás oxigênio e do gás carbônico, por exemplo.
Outras substâncias entram e saem das células de forma ativa. Nesse caso, a célula gasta energia para promover o transporte delas através da membrana plasmática. Nesse transporte há participação de substâncias especiais, chamadas enzimas transportadoras. Nossas células nervosas, por exemplo, absorvem íons de potássio e eliminam íons de sódio por transporte ativo.
Observe a membrana plasmática. Ela é formada por duas camadas de lipídios e por proteínas de formas diferentes entre as duas camadas de lipídios.
Dizemos, assim, que a membrana plasmática tem permeabilidade seletiva, isto é, capacidade de selecionar as substâncias que entram ou saem de acordo com as necessidades da célula.

O citoplasma
O citoplasma é, geralmente, a maior opção da célula. Compreende o material presente na região entre a membrana plasmática e o núcleo.
Ele é constituído por um material semifluido, gelatinoso chamado hialoplasma. No hialoplasma ficam imersas as organelas celulares, estruturas que desempenham funções vitais diversas, como digestão, respiração, excreção e circulação. A substância mais abundante no hialoplasma é a água.
Vamos, então, estudar algumas das mais importantes organelas encontradas em nossas células: mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos e centríolos.
As mitocôndrias e a produção de energia. As mitocôndrias são organelas membranosas (envolvidas por membrana) e que têm a forma de bastão. Elas são responsáveis pela respiração celular, fenômeno que permite à célula obter a energia química contida nos alimentos absorvidos. A energia assim obtida poderá então ser empregada no desempenho de atividades celulares diversas.
 
Um dos "combustíveis" mais comuns que as células utilizam na respiração celular é o açucar glicose. Após a "queima" da glicose, com participação do gás oxigênio, a célula obtêm energia e produz resíduos, representados pelo gás carbônico e pela água. O gás carbônico passa para o sangue e é eliminado para o meio externo.
A equação abaixo resume o processo da respiração celular:
glicose + gás oxigênio ---> gás carbônico + água  + energia


Organelas Celulares

Os ribossomos e a produção de proteínas
As células produzem diversas substâncias necessárias ao organismo. Entre essas substâncias destacam-se as proteínas. Os ribossomos são organelas não membranosas, responsáveis pela produção (síntese) de proteínas nas células. Eles tanto aparecem isolados no citoplasma, como aderidos ao retículo endoplasmático.

O retículo endoplasmático e a distribuição de substâncias
Essa organela é constituída por um sistema de canais e bolsas achatadas. Apresenta várias funções, dentre as quais facilitar o transporte e a distribuição de substâncias no interior da célula.


As membranas do retículo endoplasmático podem ou não conter ribossomos aderidos em sua superfície externa. A presença dos ribossomos confere à membrana do retículo endoplasmático uma aparência granulosa; na ausência dos ribossomos, a membrana exibe um aspecto liso ou não-granulosos.


Organelas Celulares

O complexo de golgi e o armazenamento das proteínas
É a organela celular que armazena parte das proteínas produzidas numa célula, entre outras funções. Essas proteínas poderão então ser usadas posteriormente pelo organismo.



Os lisossomos e a digestão celular
São organelas que contêm substâncias necessárias à digestão celular. Quando a célula engloba uma partícula alimentar que precisa ser digerida, os lisossomos se dirigem até ela e liberam o suco digestório que contêm.



Fagocitose e pinocitose
Imagine um glóbulo branco do nosso corpo diante de uma bactéria invasora que ele irá destruir. A bactéria é grande demais para simplesmente atravessar a membrana plasmática do glóbulo. Nesse caso, a membrana plasmática emite expansões que vão envolvendo a bactéria. Essas expansões acabam se fundindo e a bactéria é finalmente englobada e carregada para o interior da célula.
A esse fenômeno de englobamento de partículas dá-se o nome de fagocitose. Caso a célula englobe uma partícula líquida, o fenômeno é chamado pinocitose e, nesse caso, não se forma as expansões típicas da fagocitose.




Os centríolos e a divisão celular
Os centríolos são estruturas cilíndricas formadas por microtúbulos (tubos microscópicos). Essas organelas participam da divisão celular, "orientando" o deslocamento dos cromossomos durante esse processo. Geralmente cada célula apresenta um par de centríolos dispostos perpendicularmente.


O núcleo da célula

O botânico escocês Robert Brown (1773 - 1858) verificou que as células possuíam um corpúsculo geralmente arredondado, que ele chamos de núcleo (do grego nux: 'semente'). Ele imaginou que o núcleo era uma espécie de "semente" da célula.
O núcleo é a maior estrutura da célula animal e abriga os cromossomos. Cada cromossomo contém vários genes, o material genético que comanda as atividades celulares. Por isso, dizemos que o núcleo é o portador dos fatores hereditários (transmitidos de pais para filhos) e o regulador das atividades metabólicas da célula. É o "centro vital" da célula.
Envoltório nucler - É a membrana que envolve o conteúdo do núcleo, ela é dotada de numerosos poros, que permitem a troca de substãncias entre o núcleo e o citoplasma. De maneira geral, quanto mais intensa é a atividade celular, maior é o número de poros na carioteca.
Nucleoplasma - É o material gelatinoso que preenche o espaço interno do núcleo.
Nucléolo - Corpúsculo arredondado e naõ membranoso que se acha imerso na cariolinfa. Cada filamento contém inúmeros genes. Numa célula em divisão, os longos e finos filamentos de cromatina tornam-se mais curtos e mais grossos: passam, então, a ser chamados cromossomos.
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários.

A Divisão Celular
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários, ou seja, dos caracteres que são transmitidos de pais para filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por exemplo, possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do cão, 78 cromossomos e as do feijão 22.
Note que não há relação entre esse número e o grau evolutivo das espécies.

Os 23 pares de cromossomos humanos.
Os cromossomos são formados basicamente por dois tipos de substâncias químicas: proteínas e ácidos nucléicos. O ácido nucléico encontrado nos cromossomos é o ácido desoxirribonucléico – o DNA. O DNA é a substância química que forma o gene. Cada gene possui um código específico, uma espécie de “instrução” química que pode controlar determinada característica do indivíduo, como a cor da pele, o tipo de cabelo, a altura, etc.
Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos em ordem linear ao longo de filamentos. Atualmente, estima-se que em cada célula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que contêm.

Células haplóides e diplóides
Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas devem conter todos os cromossomos, isto é dois cromossomos de cada tipo: são as células diplóides. Com exceção das células de reprodução (gametas), todas as demais células do nosso corpo são diplóides. Porém, algumas células possuem em seu núcleo apenas um cromossomo de cada tipo. São as células haplóides. Os gametas humanos – espermatozóides e óvulos – são haplóides. Portanto os gametas são células que não exercem nenhuma função até encontrarem o gameta do outro sexo e completarem a sua carga genética.
Nos seres humanos, tanto o espermatozóide como o óvulo possuem 23 tipos diferentes de cromossomos, isto é, apenas um cromossomo para cada tipo. Diz-se então que nos gametas humanos n= 23 (n é o número de cromossomos diferentes). As demais células humanas possuem dois cromossomos de cada tipo. Essas células possuem 46 cromossomos (23 pares) no núcleo e são representadas por 2n = 46.
Nas células diplóides do nosso corpo, os cromossomos podem, então, ser agrupados dois a dois. Os dois cromossomos de cada par são do mesmo tipo, por possuírem a mesma forma, o mesmo tamanho e o mesmo número de genes. Em cada par, um é de origem materna e outro, de origem paterna.

 
Tipos de divisão celular
As células são originadas a partir de outras células que se dividem. A divisão celular é comandada pelo núcleo da célula.
Ocorrem no nosso corpo dois tipos de divisão celular: a mitose e a meiose.
Antes de uma célula se dividir, formando duas novas células, os cromossomos se duplicam no núcleo. Formam-se dois novos núcleos cada um com 46 cromossomos. A célula então divide o seu citoplasma em dois com cada parte contendo um núcleo com 46 cromossomos no núcleo. Esse tipo de divisão celular, em que uma célula origina duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos existentes na célula mãe, é chamado de mitose.
Portanto, a mitose garante que cada uma das células-filhas receba um conjunto complementar de informações genéticas. A mitose permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo.
Mas como se formam os espermatozóides e os óvulos, que têm somente 23 cromossomos no núcleo, diferentemente das demais células do nosso corpo?

Na formação de espermatozóides e de óvulos ocorre outro tipo de divisão celular: a meiose.
Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-mãe (diplóide), que vai se dividir e formar gametas (células-filhas, haplóides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só vez, possibilitando a formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos núcleos se divide, formando-se no total quatro novos núcleos. O processo resulta em quatro células-filhas, cada uma com 23 cromossomos.

 
FONTE:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Organizacao.php